O ciclo de vida do plástico é todo o percurso que ele faz desde a coleta da matéria-prima, transformação em produtos, descarte após o uso e o que acontece com ele no pós-descarte.

Saber a trajetória do plástico é importante para uma sociedade que deseja ser desenvolver nas questões sócio-políticos-econômicos, já que ajuda a diminuir os impactos negativos causados pelo descarte errado do lixo.

Se você gostaria de saber mais sobre o ciclo de vida do plástico, continue lendo esse blog e confira todas as informações que nós selecionamos.

Da criação ao descarte: o ciclo de vida do plástico

O ciclo de vida do plástico começa na produção. Como esse material pertence à classe dos polímeros, então ele e produzido artificialmente por meio de substâncias derivadas do petróleo ou de plástico já descartado.

Quando sua matéria-prima já está no ponto para ser utilizada, ela é enviada para a sua etapa da concepção dos materiais plásticos: criação do produto ou da embalagem.

Nessa fase, a empresa que faz a embalagem ou produto identifica o tipo ideal de plástico para finalidade que querem, pensam também no design que será dado ao plástico e, por fim, encaminha para as máquinas industriais.

Em certos pontos do processamento, o plástico sofre lavagens e alterações químicas para garantir que as qualidades desejadas pela empresa sejam atingidas. Algumas dessas qualidades são a resistência, elasticidade e transparência.

A terceira etapa é o consumo e descarte. Alguns especialistas consideram esse um dos gargalos da reciclagem, uma vez que é preciso consciência para levar o plástico usado até o seu destino correto: a reciclagem.

Como você já deve imaginar, quando isso não acontece, o plástico vai parar no meio-ambiente, poluindo o habitat de animais, nossas fontes de vida e até mesmo causando problemas nas cidades, como inundações.

Por fim, vem o pós-descarte, quando o plástico que foi descartado vai para a reciclagem, aterro sanitário, lixão ou queima energética. Como você deve imaginar, a reciclagem é a opção mais viável.

Quando o plástico já usado é reprocessado e dá vida a novos produtos, todo mundo sai ganhando. Por isso, o ciclo de vida do plástico praticamente não tem fim, o material sempre terá a chance de retornar para nós.

Os impactos no meio-ambiente

A sociedade lida com um grande volume de plástico. Por causa disso, surgiram problemas de administrar seu uso até o fim de sua vida útil. Ou seja, o manejo do plástico é desenvolveu de um modo que se tornou não sustentável.

Para você tem uma noção da dimensão do problema, em São Paulo, onde são geradas 12 mil toneladas de lixo domiciliar diariamente, o total de descartes poderia cobrir cerca de 53 metros de altura de toda Avenida Paulista.

O problema está no que é feito com esses resíduos. Existem um potencial de reciclagem de 40%, mas SP recicla apenas 7%. O restante segue para uma das piores finalidades do ciclo de vida do plástico, como os aterros sanitários.

Outros dados que assustam sobre o ciclo de vida do plástico estão relacionados ao oceano. Estimativas dizem que até 2050 o oceano terá, em peso, mais plástico do que peixe.

E mais, cientistas também dizem que o intestino humano possui microplásticos, o que seria resultado do descarte inapropriado na natureza. Ou seja, fragmentos que ainda não se decompuseram entraram na cadeia alimentar.

Ao enfrentarmos esse, e muitos outros dados que mostram a negligência uma sobre o ciclo de vida do plástico, apenas um pensamento é valido: é preciso assumir a responsabilidade e tomar atitudes corretivas.

Atualmente, os seis Rs da sustentabilidade e da circularidade econômica do plástico se tornaram o centro do debate da reciclagem e preservação da natureza.

Repensar o uso, repor um material por outro, reparar o que foi possível, reduzir o uso e desperdício, reutilizar o que for possível e reciclar, podem diminuir os impactos na natureza e valorizar o ciclo de vida do plástico.

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